quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Espetáculo Quem ensinou o diabo a amassar o pão?





O diabo questiona as pessoas o por que de todas as maldades que elas fazem colocam a culpa nele e não assumem seus atos. A prática da maldade e da bondade intriga os personagens que entram em conflito com suas realidades. Trazendo para o público personagens como: o bispo, a prostituta, o ladrão, o preto véio, o pastor, o político e a virgem maria, o riso e a revolta são alguns sentimentos que a peça deixa na platéia. Esse espetáculo é a mola mestra do grupo tendo nele o maior número de apresentações e projetos aprovados. Encenado desde 1996.

Espetáculo Taguama - Futura Comunidade


O espetáculo taguama foi criado em cima dos problemas ambientais/sociais encontrados em nossa periferia. Baseado em ações reais a peça tenta passar para o público que o discurso já foi longe demais e as ações são mínimos e tudo isso é culpa nossa. Dividido em vários quadros - esquetes - o texto conta a história de dois urubus que sobrevoam a cidade do Recife e encontram ali pessoas que se destrói e destrói o meio em que vive por banalidades e falta de consciencia moral como o grupo de vizinhos que discutem a questão do lixo e a falta dágua; as torcidas organizadas dos estádios que se matam; o programa de tv que só mostra a desgraça humana e a Yara no rio capibaribe infectado. Todo espetáculo é costurado por um catador de lixo que esta jogado a sua própria sorte.

Espetáculo o Boi doidão



Baseado em seres fantásticos, a peça conta a história de dois folguedos populares do nordeste - Mateus e Catirina trabalhando a temática das drogas. O casal folclórico entram numa enrascada quando Mateus dá maconha ao boi do capitão, o boi desmaia e o capitao ao descobrir decide arrancar a língua de Mateus se não fizer seu boi ressuscitar. Enlouquecidos Catirina e Mateus inventam mil peripécias para tal ressuscitamento onde participam vários personagens como médico, mãe de santo e etc...

domingo, 2 de agosto de 2009

História do teatro de rua



O primeiro registro de teatro de rua contemporâneo no Brasil data de 1946, uma iniciativa que envolveu nomes como Hermilo Borba Filho e Ariano Suassuna. A partir desse momento, a história de tal manifestação encontra parada obrigatória também em 1961, com a criação do Movimento de Cultura Popular (MPC), em Pernambuco – por Paulo Freire e o próprio Suassuna, entre outros –, e pelo surgimento, no mesmo ano, do Centro Popular de Cultura (CPC), da União Nacional dos Estudantes (UNE), no Rio de Janeiro, capitaneado por Oduvaldo Vianna Filho, o Vianninha.

Entre as influências na estética do teatro de rua, além da já citada commedia dell’arte, é forte a presença da exuberância visual do circo tradicional e a incomparável habilidade de comunicação de manifestações populares como o maracatu – folguedo nordestino, sobretudo da região de Pernambuco. “É possível usar várias formas de linguagem no teatro de rua”,

Os papéis de público e atores também sofrem interessantes mudanças no teatro de rua em relação ao encenado no edifício teatral. A ausência do palco aproxima os lados, enquanto o tom de constante intervenção permeia as apresentações. Afinal, se por um lado um espetáculo pode mexer com o cotidiano da cidade e seus transeuntes, por outro esses mesmos passantes podem – e vão – intervir nas cenas

Esse movimento, por sua vez, contribui para a relação do cidadão com a cidade, uma vez que, quando um indivíduo assiste a um espetáculo na praça, ele está também usufruindo um espaço público de convívio urbano. “Ou seja, é a convivência de todos numa praça ou mesmo nas ruas que faz com que elas sejam efetivamente de todos. E o teatro de rua é um dos instrumentos para isso.”

Teatro de rua


O TEATRO DE RUA, uma das manifestações mais antigas da cultura popular e que traz na bagagem séculos de histórias e influências, que vão desde os folguedos do Nordeste até as máscaras dos espetáculos medievais.
O próprio teatro originou-se na rua, ou quase isso. O surgimento do teatro se dá no espaço público, e não se pode falar exatamente em rua, que ainda não existia, mas a grande verdade é que ele nasceu no seio da comunicade, antes mesmo do estabelecimentodo teatro grego.

O conceito de teatro de rua, é marcado por uma intenção explícita de criar encenações para serem apresentadas no espaço público. Essa é sua principal característica e os atores passam a impressão de terem encontrado o paraíso no teatro que fazem nas ruas ou em qualquer outro lugar onde a plateia seja formada pela diversidade humana, sem as divisões sociais que se pretende determinar. O maior e melhor ator ator do "teatrão", como é chamado o teatro de palco pelos atores do teatro de rua, pode quebrar a cara na rua. Para a rua tem que ter a química com a plateia diversa, que de alguma maneira intervém nas encenações, transformando-se em protagonistas.

Com as construções dos edifícios teatrais - casas de espetáculos das mais variadas formas e tamanhos, a rua concolidou-se como escolha e não como ausencia de alternativa, é bom que se deixe bem claro, até porque o compromisso dos que fazem teatro de rua é acima de tudo compromisso.

FUNARTE

Festivais de Teatro e Dança - Patrocínios 2010

Inscrições até 07 de agosto

Seleção para patrocínio de projetos de festivais de teatro e dança que acontecerão em todo o território nacional, no período de janeiro a dezembro de 2010.

Mais Informações: (61) 3206.8553 ou www.caixa.gov.br/caixacultural